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TODOS OS TEXTOS E IDEIAS SOBRE A EXPOSIÇÃO:

coisas

Esta exposição quer questionar esse mundo cheio de objetos e realidades materiais. Coisa é tudo o que existe ou pode existir.


Materiais ou imateriais, as coisas fazem parte da vida que queremos viver.


O leitor das coisas que nos cercam descodifica interpretando. Um universo de probabilidades se abre perante os olhos de quem procura. Formas de matéria ou sem ela.

Vale a pena ficar para ver o outro lado da vida, aquele que leva um pouco mais de tempo, que proporciona outro olhar sobre si mesmo e o outro. Um segundo olhar vai sempre mais longe que o primeiro.


Em coisas os dois artistas, Cidinha Ferigoli e Egídio Rocci, nos sugerem que para ver as suas obras é preciso ser leitor, ou seja, participar da obra, não se ater à criação de sentidos.

Nas paredes pequenas formas informes se mostram, se soltam e abrem perante o nosso olhar. Pelo espaço cores, volume, textura se manipulam harmonicamente, a composição foi feita já nas ruas recolhendo objectos, coisas que outros deixaram para trás mas que agora se transformam, recuperando o seu trajeto de vida na forma de uma textura.

O leitor modifica aquilo que o artista pensou que fazia, ao contrário do usuário de um simples objeto, ferramenta ou apetrecho, aqui o visitante precisa de se relacionar com as coisas que lhe são dadas. Elas são carentes de atenção.


Um minuto, é o que pedimos, de silêncio. Não por morte ou por desgosto, mas um minuto de tempo parado, desse que demoramos para descobrir que existe. Lá, nesse tempo, estão as gravuras de Cidinha Ferigoli que saíram de dentro para fora, numa espécie de catarse ou purificação mental, relaxam e se tensionam entre o figurativo e a abstração, fluindo por necessidade alguma coisa guardada até então. E lá também estão os objetos de Egídio Rocci transportáveis, sempre. No limiar do físico e reconhecível para a outra margem.

Quem sabe se visitando a exposição você acaba comprando uma “coisa” que vai demorar muito mais tempo para chegar ao lixo…

coisas simples escritas por gente estranha com nomes esquisitos

Toda a gente conhece obras de arte. Encontram-se obras arquitectónicas e pictóricas nas praças públicas, nas igrejas e nas casas. Nas coleções e exposições, acham-se acomodadas obras de arte das mais diversas épocas e povos. Se considerarmos nas obras a sua pura realidade, sem nos deixarmos influenciar por nenhum preconceito, torna-se evidente que as obras estão presentes de modo tão natural como as demais coisas. O quadro está pendurado na parede, como uma arma de caça, ou um chapéu. Um quadro como o de Van Gogh, que representa um par de sapatos de camponês, vagueia de exposição em exposição. Enviam-se obras como o carvão do Ruhr, os troncos de árvores da Floresta Negra. Em campanha, os hinos de Hölderlin estavam embrulhados na mochila do soldado, tal como as coisas da limpeza. Os quartetos de Beethoven estão nos armazéns das casas editoras, tal como as batatas na cave.


Todas as obras têm este carácter de coisa (das Dinghaft). O que seriam sem ele? Mas talvez fiquemos surpreendidos com esta perspectiva assaz grosseira e exterior da obra. Em perspectivas destas a respeito da obra de arte podem mover-se o vigia e a mulher-a-dias do museu. Há que considerar as obras tal como se deparam àqueles que delas têm a vivência e as apreciam. Mas também a muito falada experiência estética não pode contornar o carácter coisal da obra de arte. Há pedra no monumento. Há madeira na escultura talhada. Há cor no quadro. Há som na obra falada. Há sonoridade na obra musical. O carácter de coisa está tão incontornavelmente na obra de arte que deveríamos até dizer antes ao contrário: A escultura está na madeira. O quadro está na cor. A obra da palavra está no som da voz. A obra musical está no som. Evidentemente, dir-se-à. É certo. Mas o que é este óbvio carácter de coisa na obra de arte?


Presumivelmente será ocioso e desconcertante prosseguir nesta pergunta, uma vez que a obra de arte é ainda algo de outro, para além do seu carácter de coisa? Este outro, que lá está, é que constitui o artístico. A obra de arte é, com efeito, uma coisa, uma coisa fabricada. A obra dá publicamente a conhecer outra coisa, revela-nos outra coisa; ela é alegoria. À coisa fabricada reúne-se ainda, na obra de arte, algo de outro. A obra é símbolo.



Heidegger, Martin; A origem da obra de arte; Biblioteca de Filosofia Contemporânea; Edições 70; 1977

Pensando a exposição

O texto que segue é a troca de emails entre a curadoria e os artistas para pensar a exposição. Além da conversa girar em torno da montagem outros temas interessantes foram abordados e servem para compreender melhor os trabalhos expostos além de discutir conceitos como exposição, visitante e relação de obras, entre outros assuntos.


Para começar vou fazer umas perguntas.


Para você Egidio:
-Como vês a montagem dos livros nesta exposição. O que seria possível experimentar de maneira diferente ao que já fizeste?
-Como são os móbiles? De que se trata?


Egidio

Me preocupa muito a forma de apresentação dos livros. O lugar "natural" do repouso de um livro é uma prateleira ou uma estante, e nesse sentido, as duas séries que fiz estão ok. Já o manuseio por parte do público, que é fundamental, fica um pouco prejudicado quando os livros têm que ser vistos em pé, sem apoio (ainda mais se levando em conta que alguns são bem pesados).
Podemos pensar num outro "display", como, por exemplo, uma ou mais mesas e cadeiras, que se enquadrem esteticamente, e que remetam mais diretamente ao ato de ler.
Outras idéias podem vir com a modificação do próprio livro. Penso em fazer livros que subvertam um pouco mais o formato original, que sejam presos diretamente à parede, e que sejam desdobráveis e apoiáveis nela. Ainda não tenho nenhum pronto, mas é uma idéia perfeitamente possível.
Fundamentalmente, gostaria que fosse uma quantidade menor de livros do que na minha última exposição, e que fossem mesclados a outros trabalhos, como os móbiles.
Os móbiles (vamos chamá-los assim por enquanto) são objetos de parede, quase como quadros, feitos com material rústico, principalmente madeira. Terão incorporados em si pequenos mecanismos elétricos, que darão movimento a pequenos detalhes, como linhas e pêndulos. Já tenho pelo menos um protótipo. Serão movimentos mínimos, que talvez tornem a obra um pouco mais difícil, mais árida, mas, espero, terão sua parcela de poesia.


Célia
-Egídio, como te parece que encaixa esse novo trabalho nos textos que elaboramos até agora (e que não são definitivos) para a exposição?


Egídio

Acho que a forma de produção - a utilização dos materiais encontrados, e a rusticidade que se opõe a um brilho fácil - se encaixa no conceito geral. Como já discutimos antes, não há no meu trabalho uma preocupação central com reciclagem ou ecoeficiência. Estes conceitos entram como subprodutos, vinculados ao meu universo estético imediato. De qualquer modo, acho que os móbiles têm que ser discutidos melhor, um pouco isoladamente dos livros. Tão logo eu tenha o primeiro deles pronto, no máximo em dez dias, mando um pequeno filme. Será a parcela de experimentação da qual falamos, mas não uma experimentação sem compromisso com um resultado. Pretendo chegar, com elas, em algum lugar satisfatório, de onde possa enxergar mais possibilidades.


Célia

Para você Cidinha:
-O que é preciso que as xilogravuras comuniquem? Calma, peso, forma...?
- Para onde gostarias de remeter o espectador quando ele vê o teu trabalho?
- De onde vem cada gravura, que formas são essas?


Cidinha

De onde vem cada gravura, que formas são essas? Essa é uma ótima pergunta. A forma está sempre suspensa. Os móbiles do Egídio traduzem essa idéia. As gravuras têm suspensão e mobilidade. É como se eu sempre estivesse manuseando essas imagens para descobri-las. Descobrir o que estava encoberto até o momento de ser visto. Ou então a repetição da mesma COISA até a exaustão (sob infinitos ângulos). Como um eco)))o.


Tudo começa dentro. Nada é pré-visto ou nomeado. Realmente são COISAS.

O princípio da visualização e da elaboração das imagens, é o meio digital. Segue então a preparação da matriz, provas, e as cópias definitivas (?) que serão impressas em um prelo.
Digital/Prelo, gosto dessa convivência. Me parece perfeita.
Palavras?
Poética, pendular, ritmo, atemporal, caótico, digital, preciso, mental, emocional, "tensional"...
Uma gravura é feita de muitas, mas, muitas COISAS, como remeter o espectador nesse meio? É um mar de pedaços.


Célia

Egidio, qual é a diferença entre um livro isolado e uma estante cheia desses livros?


Egídio
Um livro isolado, ou um conjunto de livros são, cada um, uma obra. O conjunto de livros numa estante, numa prateleira ou em qualquer outra forma de apresentação escolhida, tem que ter uma autonomia estética que lhe permita sobreviver como obra. Por outro lado, cada livro, quando separado dela, assume uma outra função e passa a ser uma obra estanque, também.


Célia
O que é mais importante para ti, enquanto espectador e enquanto artista, nos livros?


Egídio

Ao invés de espectador, eu usaria a palavra leitor. Minha postura como leitor desses livros de madeira é a mesma de quando vou a um sebo, por exemplo. Gosto de folhear livros antigos, que escolho mais por seu formato, pela sua capa, pelas marcas, pelas possíveis surpresas de seu interior, do que propriamente pelo título ou autor. Busco muito o objeto no livro, sem deixar de ser também um consumidor do livro ordinário, recém-impresso, aquele que não trás em si uma história do seu manuseio.

Enquanto artista, na confecção desses livros, acho possível fazer um paralelo com a atividade de escritor. Escrever, neste caso, é embutir nos livros as estórias que já estão contadas nos pedaços de madeira que o compõem. Meu trabalho é o de organizador, de procurar as afinidades nos elementos que recolhi pela rua, e contar uma boa estória.


Célia

Ao ler as tuas palavras sobre os móbiles (aguardamos o título definitivo) imaginei algo bem frio (de sensação), acho que devido ao movimento mecânico e lento, que segundo imagino não leva a lugar nenhum, mas produz, talvez, mínimas interferências estéticas, é isso?

No entanto, o material rústico deve contribuir para encher de vida esse objeto.


Egídio
Estou anexando fotos de um primeiro trabalho ainda não totalmente concluído. Tentei enviar dois pequenos filmes para demonstrar o movimento, mas ficaram muito pesados... Este trabalho tem 130 cm de largura por 108 cm de altura e espero que os outros sejam menores. A base é uma chapa de madeira parcialmente pintada, que já teve outra utilidade (foi parte de uma maquete) e tem marcas do uso anterior, marcações a lápis, furos, etc. Tem embutida no alto esquerdo, um nível de madeira. No outro canto, um pequeno interruptor, que aciona o mecanismo elétrico. Na parte de baixo, dois eixos giratórios de metal, a 40 cm de distância um do outro. Preso ao eixo da direita, uma linha de costura, estende-se até o outro eixo, passa por ele, e pende por um peso de metal. Com o movimento circular dos eixos, essa linha flutua procurando a posição horizontal.

O que atrai o olhar, é a linha que oscila, tentando manter-se estável. Os outros elementos são periféricos. O nível remete, também, à tentativa de encontrar o prumo. O interruptor é um elemento prático da obra. Poderia ter ficado oculto, mas preferi que fizesse parte do conjunto. Não quero que ele seja um elemento interativo, que o público possa acioná-lo, quero apenas deixar visível o mecanismo que os responsáveis acionam para ligar ou desligar a obra.
Minha intenção é de fazer outras duas ou três obras nessa linha, mas deixo aberta a discussão sobre colocá-las ou não na exposição. Talvez esse material plano interfira com a sua decisão de que eu expusesse junto com a Cidinha, para que houvesse o contraponto entre o bi e o tridimensional. Sintam-se à vontade para deliberar sobre isso.


Célia
Como vê a inserção do mecânico em diálogo com o resto da obra?


Egídio

Acho que os movimentos mecânicos circulares dão uma medida de tempo para a obra. O tempo para que o movimento se complete é o tempo mínimo de observação. Em alguns casos, quando uso os trenzinhos, por exemplo, imagino a obra como uma minúscula peça de teatro, com começo, meio e fim. Nestes móbiles esse intervalo é menos perceptível, mas mesmo o movimento determina um tempo: o tempo para que se apreenda como o mecanismo funciona.


Célia

Cidinha, já tínhamos falado sobre as "coisas" e a coincidência entre o meu delírio ao escrever e o teu fazer foi realmente surpreendente. Mas diz-me, o teu trabalho é abstrato ou figurativo? Imagino que num principio isso não te deve preocupar, mas é tão evidente a presença das "coisas", a importância do desenho, assim como essas imensas coisas que estão dentro de uma gravura que não resisto a fazer a pergunta.

Alguma coisa te incomoda quando alguém se refere ao teu trabalho? Como reages quando dão forma aos teus trabalhos através de palavras? Isso pode reduzir ou ampliar o trabalho. Utilizas o comentário ou descartas?


Uma gravura é feita de muitas coisas, é um "mar de pedaços". Ás vezes "coisas", simplesmente coisas pode querer resumir um descompromisso, uma eventualidade. Mas sabendo da tua persistência no fazer e do teu trabalho incessante nos obriga a vê-lo de outra forma. É um trabalho "autocentrado"? É catarse, pensamento?


Cidinha

Jamais "descompromisso", mas acima de tudo necessário.
Catarse, purificação mental, tudo que é de dentro pra fora.
Compromisso sim, comigo primeiramente.
Tudo fica limiar entre o figurativo e o abstrato. Ou melhor, o que é figurativo? O que é abstrato?
O que mais me incomoda? Não fazer.
O leitor vai determinar a sua própria leitura.


Egidio

Talvez vocês nem tenham lido minha última resposta, e eu já preciso fazer uma retificação. ?Acho melhor ficarmos apenas com os livros, para esta série de exposições. Refleti muito de ontem para hoje, e cheguei à conclusão que não há tempo hábil para concluir o projeto dos móbiles, que ainda está em desenvolvimento. Seria arriscado demais. Além disso, limitar o conjunto às obras que vocês já conhecem, facilita no desenvolvimento do trabalho educacional, que inclui seus textos, o treinamento dos monitores, etc.
Será mais produtivo trabalhar em novos livros, e no desenvolvimento da forma de os expormos.
Um pequeno tropeço, espero que me desculpem


Célia

Eu já tinha lido o teu e-mail anterior e tinha ficado muito entusiasmada com o decorrer dos trabalhos... Estou a gostar muito desta discussão virtual!
Bom, mas ainda bem que viste a tempo que afinal não ia dar.
No entanto preocupa-me reduzir a tua parte apenas aos livros. O que mais podemos apresentar?
Pensa em algum trabalho que tenhas no armazém, e que gostasses de expor, de experimentar um novo dialogo com ele.
Estamos abertos a propostas!


Egídio

Uma vez que você acha que devemos colocar algo além dos livros, preciso ter uma noção melhor do espaço. Podemos pensar nos "transportáveis" que são tridimensionais; objetos de chão, e que tem uma semelhança com os livros.


Célia

Vamos lá, agora para os dois, o que significa para vocês:


Exposição
Composição
Leitor


Delirem à vontade,


Egidio

Exposição
Vou responder com um trecho de uma reflexão que fiz, logo após minha última exposição:
“Acabada a montagem e aberta a exposição, decorre um intervalo, o tempo das visitas, o tempo em que a exposição jaz sobre si mesma, pronta, imutável, e a caminho do seu final. Esgotado o prazo, será desfeito o que ali se conjugou daquela forma. Serão desfeitas as relações entre as obras e o espaço, que apenas ali existiram, de um modo que não mais se reproduzirá.
Por mais tardio que tenha sido, entendi agora que a exposição é uma nova obra, que se cristaliza na galeria. Essa nova obra embaralha o domínio que eu pensava ter sobre cada um dos trabalhos que a compõe. Do parto difícil de cada trabalho, com sua gênese tão particular, até esse conjunto final, dotado de sua própria gênese, muita mediação aconteceu. Fixo-me na questão da mediação, das muitas mãos que compuseram este ato, porque este é o dado novo para mim. A obra-exposição nasce também de mim, mas não o suficiente para me obedecer incondicionalmente. É como uma criança, que num determinado ponto de seu desenvolvimento, passa a aprender coisas que não foram ensinadas pelos pais. Ao longo do ciclo que culmina na exposição, as obras absorvem informações, criam laços, se desenvolvem, se estranham, formam grupos, fogem, retornam, e escapam do controle. Adquirem uma estranha independência, desacatando o que eu pensava poder determinar. O que eu via em cada obra teve que dividir o lugar, que se espremer para permitir a entrada do que o outro via.”


Composição
Arte, antes de qualquer coisa, antes de qualquer discussão, é estética. Há todo um arsenal que pode ser utilizado para sustentar uma obra contemporânea, mas tem que haver o olhar (ou então, estaremos falando de outra coisa). Se hoje vivemos o desaparecimento das divisas entre as técnicas, a composição se tornou mais complexa, há muito mais elementos a serem conjugados na busca da harmonia.
Minha visão da composição é muito acadêmica, e isto se liga ao fato da minha obra ser, nas atuais circunstâncias, acadêmica. Cores, volume, textura, a manipulação mais harmônica possível do material que tenho em mãos. Acho que a composição das minhas obras nasce no momento em que eu seleciono, na rua, aquilo que me interessa. Deixo muita coisa para trás, e às vezes não sei o porquê, mas de algum modo, entendo que já estou direcionando a obra futura.


Leitor
Aquele que modifica o que você pensou ter feito.


Cidinha

Exposição
Expor é abrir, soltar. Mostrar o espaço imenso que existe ao redor de todo leitor.


Composição
Construir esteticamente, imagens, objetos, coisas... Fluir por necessidade alguma coisa guardada até então. Encontrar.


Leitor
Aquele que decodifica, brinca com o que foi feito ou desfeito.


(Egídio é genial a idéia dos transportáveis. É um projetar-se ao prazer de mover-se! Adorei.)


Célia

Chegamos ao final da nossa discussão. Agora eu e o Paulo faremos o desenho da exposição.
Então temos:
Egidio: Alguns livros e transportáveis.
Cidinha: gravuras do prelo e gravuras antigas.

Egidio, os "transportáveis" são uma ótima idéia. E encaixam-se perfeitamente no projeto da exposição. Começando pela "coisa".
Você já mostrou esses trabalhos em São José? Quantos são?


Egídio

Eu já expus alguns dos transportáveis em SJC, no Helena Calil, mas tenho vários outros. Vou te enviar as fotos dos livros, que já estão prontas e nos próximos dias escolho alguns dos transportáveis para fotografar.

Cidinha, fico feliz que você tenha gostado dos transportáveis. Acho que será bom juntá-los aos livros, pois ambos têm esse diferencial, de poder e dever ser manuseados pelo público.


Cidinha

Estou pensando em só expor gravuras novas.
São novas imagens, novo procedimento, um novo conceito.

Célia você mantem a sua idéia de termos em nossa exposição gravuras novas e antigas?